6.1.11

"Falta-me a segurança do cheiro da tua pele. Falta-me o teu tempo e a tua respiração. Falta-me a tua mão na minha, quando ando na rua. E o teu olhar a envolver-me como um manto e o teu coração a bater ao mesmo tempo que o meu. Fazes-me falta, meu amor. E a falta que me fazes não se resgata nas palavras, nas esperas, na conjugação do verbo aceitar. Eu sei que tudo o que te digo cai por terra, que a minha espera é inútil, que nunca saberei conjugar o verbo, que tudo muda, mas é o que menos desejo ou mais temo"

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