26.12.11

Não sei se é esta a tua intenção, mas estás a fazer com que eu perceba que posso ser feliz sem ti. Dizes que gostas, mas as tuas atitudes só me provam o contrário. Não vou esperar que decidas se me queres ou não na tua vida, não sou segunda opção de ninguém, muito menos a tua. Tenho muita coisa aqui para te oferecer, mas sabes? Sou incompleta, também preciso receber.. Portanto, não te assustes se um dia eu acordar com a capacidade de te olhar nos olhos, sorrir e dizer adeus. E olha que já faltou mais, já cai no mesmo erro demasiadas vezes, até mesmo quando tinha a certeza que não te ia deixar voltar a entrar na minha vida pela milésima vez. Mas é mesmo isto que tu fazes, chegas sem aviso, dizes umas quantas palavras que sabes que mexem com os meus sentimentos, as memórias que eu pensava já estarem arrumadas vêm ao de cima, e pouco a pouco volto a cair no erro de pensar que a minha casa é o teu coração. És a minha maior fraqueza, sempre foste e tens perfeita noção disso. E mesmo sabendo que não devia, é em ti que eu penso, és tu quem eu quero e é para ti que eu volto vezes sem conta. Só te peço que me poupes ao trabalho de adivinhar os teus pensamentos, diz que me queres apenas quando for verdade. Eu não te vou pedir nada nem te vou cobrar aquilo que tu não podes dar. E ainda assim, guardo-te em mim, como sempre fiz até hoje. Vives em mim por tudo o que eu te dei, por todas as discussões frias e por todos os momentos de cumplicidade. Afinal, há amores que nunca morrem, não há?

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