5.1.12

"Que venham todos, façam fila e gritem aos meus ouvidos. Digam aquilo que eu sei que vão dizer. Digam que ele não é a pessoa certa para mim. Digam que ele nunca me amou. Digam que aquilo que tivemos não foi suficientemente forte para o mudar. Digam para não me deixar levar nas palavras dele, que representam a complexidade da mentira. Digam que sou forte para saber resistir. Digam para não continuar a lutar por ele, e por nós. Digam, força. Mas eu garanto que não vale a pena. Se calhar até têm razão em tudo o que dizem, mas e depois? Não sou espectadora da minha própria vida, muito menos para viver fora dela. Prefiro tentar e arriscar, do que viver na duvida, do que um dia teria sido se não tivesse confiado nas palavras dele. Chamem-me burra, estupida, fraca e tudo o que queiram, por não lhe saber resistir. E depois? Amor é sinónimo de dor e desilusão? Para mim é muito mais do que isso. Então o que chamam aos sorrisos, ás palavras, aos beijos, á confiança, á alegria, ao medo, á nostalgia, e á nossa cumplicidade? Não há nenhuma palavra que os descreva. O que interessa se ele me volta a magoar? Já magoou, e recuperou o tempo perdido. O que interessa se ele volta a partir? Já partiu, e soube regressar. Não me importa, porque ele sabe como me fazer feliz, coisa que nunca ninguém soube fazer tao bem como ele. Ninguém me garante que desta vez é diferente, ninguém me garante que ele mudou, ninguém me garante que ele é a pessoa certa para mim. Mas se é com ele que eu me sinto completa, porque é que não será ele a minha outra metade? Digam que é falta de personalidade, eu digo que é puro amor"

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