13.4.12

"Não foi eterno, não foi perfeito, mas foi amor. Mesmo com tudo o que aconteceu, todas as despedidas e perdas, algo lá no fundo grita que foi amor. Que todas aquelas discussões eram o amor insatisfeito connosco. Com o modo que estávamos a deixar as coisas escaparem. E se hoje acabou, é por nossa culpa. Em todas aquelas vezes que deixamos o orgulho sobressair e nos esquecemos do amor, devíamos ter corrido atrás e gritado o quanto nós nos amávamos. E desculpa-me se em algum momento eu te fiz pensar o contrário. Eu amei-te sim, muito. Mas com com todas essas discussões, essa vontade de querer sempre longe, eu fui-me cansando. Cansei de ser a única que corria atrás e gritava “volta aqui, não pode acabar”. Eu sempre lutei por nós. Mesmo quando tu não querias, eu continuava ali com os braços abertos para te receber e com o sorriso de sempre no rosto. Á espera que tu te virasses e me visses ali, á tua espera, como sempre fiz. E tive sempre certezas que voltavas. Eu gritei até não ter mais forças. Esperei por alguma mudança. Tua ou do destino. Era tão frustrante não te ver ali, porque eu habituei-me aos teus sorrisos e manias. Habituei-me a ter-te por perto. Todo aquele amor morreu dentro de mim. Se não fosse loucura, eu podia jurar que senti o momento exacto em que o amor acabou. Mas mesmo com todas as tuas idas e vindas, as tuas indecisões, as tuas mentiras, eu amei-te. E ainda amo, mesmo sabendo que não serve de nada"

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